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Na Essência | A pergunta que você mais responde todos os dias!

Por: Júnior Chisté
25/06/2018 12:12

Evidente que trata-se da simbólica e trivial "tudo bem?"

Só que haverá um dia em especial em sua vida que você vai dizer, não, não está. E esse dia poderá ser o último. Sim estou falando da finitude. Aliás em meu livro "Porque sabemos o que sabemos e não fazemos", tem um capítulo inteiro onde descrevo sobre um ou o pior medo da humanidade, exatamente sobre o próprio fim, a chamada finitude.

Mas eis que hoje quero lhes contar sobre uma história de um médico psiquiatra, aliás de um jovem médico de apenas 36 anos. Sim, médicos também possuem problemas de saúde e são acometidos, infelizmente, por problemas sérios como quaisquer um de nós.

Vou usar o pseudônimo de Fernando. Fez especialização nos Estados Unidos. Dois filhos pequenos, uma mulher que zelava por eles, pelo lar, por sua vida, enfim... uma belíssima família em todos os aspectos.

Fernando, em um determinado dia, acordou não se sentido bem, dores abdominais insuportáveis. Ligou para dois ou três colegas e logo estava sendo analisado. Feito os exames, logo foi constatado que precisava passar por uma cirurgia, feito o procedimento, desenvolveu-se então uma imunossupressão provocada pela quimioterapia, ocorrendo uma gangrena, isso em explicações bem simples detona a imunidade de qualquer paciente. Como médico, ele sabia o que se passava com ele. Tinha total consciência de que aos 36 anos, praticamente iniciando sua carreira de médico, filhos pequenos, esposa linda e sempre disposta em lhe receber...iria morrer, essa era a verdade!

Pediu para ver alguns amigos, aqueles em que sempre nos marcaram. Um deles adentra ao quarto e pede ao Fernando se tem algo que ele poderia fazer, de pronto ele logo diz:

- Sim, tem! Gostaria mesmo é de tirar esses curativos podres, sacar estes drenos e sondas, ir para casa tomar banho com sabonete Johnson, transar com minha mulher e logo após tomar uma água de coco geladíssima. Você acha que pode me ajudar com isso?

Completamente nocauteado pelo imprevisto o amigo, sem saber o que fazer, debandou do quarto mesmo sabendo que nunca mais veria o amigo.

Aprendi com essa história real, que todas as vezes que alguém nos pergunta dezenas de vezes todos os dias "e aí tudo bem", responda sempre com um belo sorriso "sim, estou bem", e pense sempre na gratidão de estar bem não somente consigo, mas com sua família, com as pessoas que fazem parte de seu mundo. Pois inevitavelmente, um dia, você vai se lembrar de todos os dias, ou dos melhores momentos em que esteve bem, vai querer voltar ao tempo, e sinto muito em lhe informar... será impossível.

Então, amigo e amiga, de nada adianta acumular fortunas, comprar inúmeros imóveis, ter milhões em carros ou centenas de pares de sapatos e contatos telefônicos, nada disso fará você viver mais!


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